terça-feira, 13 de maio de 2008

Seria o homem uma mera construção do acaso? Seria ele uma versão mais elaborada dos primatas?


Há algum tempo, ao terminar de almoçar, uma amiga e eu vimos que a sobremesa era mingau de milho. Ela vibrou! Ao contrário de mim, que manifestei na mesma hora minha repugnância pelo mesmo. Em um outro dia, ao perceber que a sobremesa era goiabada com queijo, quem ficou feliz fui eu. E minha amiga fez cara de "argh" enquanto eu comia.

Esse fato tão corriqueiro e banal me fez pensar em Deus. Fiquei olhando aquele doce e pensando: "Como podem dizer que não existe Deus? Como podem supor que o homem surgiu simplesmente? Como podem conceber a idéia de que um ser evoluiu até chegar ao que somos hoje?" A verdade é que criaturas tão minuciosas, peculiares, tão cheias de vontades só podem ter sido criadas por um arquiteto detalhista.

Deus criou o homem. Depois de criar o mundo em toda a sua magnitude, Ele partiu para aquela que seria sua obra prima. Cada órgão e suas funções, cada artéria, célula, nervo, músculo, cada particularidade que, se não é bem desempenhada, compromete todo o corpo.

É interessante pensar que quando criou a luz, Deus disse: "Haja luz!". E houve. Ao criar o céu, disse: "Haja um firmamento no meio das águas, e haja separação entre águas e águas." Assim foi. A criação da luz, do céu, da terra, dos mares e de tudo quanto neles há, se deu por sua palavra. Pelo simples pronunciar de: "Haja!". Mas a Bíblia diz que ao criar o homem, "Deus o formou do pó da terra, e soprou-lhe nas narinas o fôlego da vida; e o homem tornou-se alma vivente." (Gênesis 2:7). Em tudo quanto fizera até então, Deus simplesmente disse. Mas ao homem Ele criou, formou, pensou, arquitetou. Mais que isso, Ele o fez conforme sua imagem. Não simplesmente como um animal inerte, mas um ser com vontades, repleto de qualidades, sentimentos, preferências e, principalmente, diferenças.

Alguns gostam de mingau de milho, outros não suportam. Uns adoram goiabada, outros têm verdadeira aversão. Existem os republicanos e os democratas, gregos e troianos, judeus e muçulmanos. Ciumentos, altruístas, pessimistas, vingativos, humanitários, solidários, mentirosos, corajosos, piedosos, desumanos. Stalin, Nietzsche, Einstein, Freud, Platão, Hitler, Aristóteles, Ghandi, Martin Luther King. Alguns refletem o próprio Deus, outros são tão alheios a Ele. O fato é todos são feitura Sua, por mais improvável que isso pareça. E no interior de cada qual, depositou uma essência única. Acredito que a beleza do homem se baseia nisso: Diferença! Diferença esta que não surgiria nem se daria por evolução. Somente alguém tão criativo seria capaz de formar seres tão parecidos e, ao mesmo tempo, tão opostos! Deus existe e é inimaginável o contrário. A maior prova disso? O homem e toda a sua complexidade.

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