
JOÃO era casado com MARIA e se amavam.
Depois de um certo tempo, João começou a chegar cada vez mais tarde em casa.
Maria se sentiu abandonada e procurou PAULO, que morava do outro lado da ponte. Acabaram amantes e Maria voltava para casa sempre antes do marido chegar.
Um dia, quando voltava, encontrou um BANDIDO atacando as pessoas que passavam na ponte. Ela correu de volta para a casa de Paulo e pediu proteção. Ele respondeu que não tinha nada a ver com isso e que o problema era dela. Ela, então, procurou um AMIGO. Este foi com ela até a ponte, mas se acovardou diante do bandido e não teve coragem de enfrentá-lo.
Resolveu procurar um BARQUEIRO, mais para baixo do rio. Este aceitou levá-la por R$ 115,00, mas nenhum dos dois tinha dinheiro. Insistiram e imploraram, mas o barqueiro foi irredutível. Aí voltaram para a ponte e o bandido matou Maria.
Depois de um certo tempo, João começou a chegar cada vez mais tarde em casa.
Maria se sentiu abandonada e procurou PAULO, que morava do outro lado da ponte. Acabaram amantes e Maria voltava para casa sempre antes do marido chegar.
Um dia, quando voltava, encontrou um BANDIDO atacando as pessoas que passavam na ponte. Ela correu de volta para a casa de Paulo e pediu proteção. Ele respondeu que não tinha nada a ver com isso e que o problema era dela. Ela, então, procurou um AMIGO. Este foi com ela até a ponte, mas se acovardou diante do bandido e não teve coragem de enfrentá-lo.
Resolveu procurar um BARQUEIRO, mais para baixo do rio. Este aceitou levá-la por R$ 115,00, mas nenhum dos dois tinha dinheiro. Insistiram e imploraram, mas o barqueiro foi irredutível. Aí voltaram para a ponte e o bandido matou Maria.
Quem é o mais culpado nessa estória? E o menos culpado?
Em todos os momentos da nossa vida acontece algo semelhante. Não temos informações suficientes para julgar adequadamente, mas julgamos. Em vez de buscarmos mais informações, vamos preenchendo os espaços vazios com suposições e fantasias que são sempre baseadas em nossas crenças, valores e sentimentos. E, certamente cometemos injustiças... na maioria das vezes com aqueles a quem mais amamos. Tenho minha própria opinião acerca do caso. No entanto, hoje vou deixar a cargo de vocês essa questão. A classificação depende do que carregamos dentro de nós.
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