Perguntam quem sou e a resposta.. não sei! E fico cá a me questionar se de fato não sei ou se sei e não consigo explicar.
Não sei por quê imagens interioranas, dessa vida tão pacata, despertam em mim uma nostalgia quase depressiva, um vazio.. Como se o mundo inteiro habitasse lá fora, como se a vida ali fosse privada de um quê que não sei ao certo.
Também não sei por quê tenho essa ansia de sorver o mundo! Essa vontade de descobrir os "comos" e os "porquês" que meneiam a minha vida.
Não entendo também esse medo e ao mesmo tempo encantamento pelo desconhecido. Não entendo esse fascínio pelo ser humano, por suas máculas, por suas razões e desrazões, por sua falta de juízo e pela empatia.
Ainda me espanta esse jeito exacerbado de dramatizar as situações, de achar que o mundo pode ruir se o que eu quero não for feito agora, essa impaciência. Me admira também essa sedução pelos detalhes, pelas minúncias imperceptíveis aos olhos dos outros. Parece que os meus olhos, embora hipermetropes, enxergam mais, ou com mais fulgor ou, simplesmente, com mais vontade.
Me inquieta o julgo de viver em sociedade e a obrigação de se submeter ao que ela impõe. Me causa calafrios o fato das pessoas ainda serem julgadas pelo que têm, e não pelo que são. Não é incrível? Os psicólogos passam no mínimo 5 anos estudando todas as perspectivas humanas para, quem sabe, após uma análise minunciosa ter um vislumbre do que é a mente, do que é o ser humano, de por quê ele age de determinada maneira.. E nós, LEIGOS, nos achamos capazes de julgar o que é e o que não é, quem é bom e quem não é, quem vale mais só de olhar! Tsc, tsc.. Megalomaníacos!
Eu não sei por que gosto tanto das crianças e não gosto de animais (todo mundo gosta!).
Não sei por que gosto de fígado de galinha e não gosto de mandioca frita (todo mundo gosta!).
Não sei por que tenho pena de quem não precisa..
Não sei por quê imagens interioranas, dessa vida tão pacata, despertam em mim uma nostalgia quase depressiva, um vazio.. Como se o mundo inteiro habitasse lá fora, como se a vida ali fosse privada de um quê que não sei ao certo.
Também não sei por quê tenho essa ansia de sorver o mundo! Essa vontade de descobrir os "comos" e os "porquês" que meneiam a minha vida.
Não entendo também esse medo e ao mesmo tempo encantamento pelo desconhecido. Não entendo esse fascínio pelo ser humano, por suas máculas, por suas razões e desrazões, por sua falta de juízo e pela empatia.
Ainda me espanta esse jeito exacerbado de dramatizar as situações, de achar que o mundo pode ruir se o que eu quero não for feito agora, essa impaciência. Me admira também essa sedução pelos detalhes, pelas minúncias imperceptíveis aos olhos dos outros. Parece que os meus olhos, embora hipermetropes, enxergam mais, ou com mais fulgor ou, simplesmente, com mais vontade.
Me inquieta o julgo de viver em sociedade e a obrigação de se submeter ao que ela impõe. Me causa calafrios o fato das pessoas ainda serem julgadas pelo que têm, e não pelo que são. Não é incrível? Os psicólogos passam no mínimo 5 anos estudando todas as perspectivas humanas para, quem sabe, após uma análise minunciosa ter um vislumbre do que é a mente, do que é o ser humano, de por quê ele age de determinada maneira.. E nós, LEIGOS, nos achamos capazes de julgar o que é e o que não é, quem é bom e quem não é, quem vale mais só de olhar! Tsc, tsc.. Megalomaníacos!
Eu não sei por que gosto tanto das crianças e não gosto de animais (todo mundo gosta!).
Não sei por que gosto de fígado de galinha e não gosto de mandioca frita (todo mundo gosta!).
Não sei por que tenho pena de quem não precisa..
Mas me acalma o fato de que reconhecer que não se sabe é a premissa básica de quem deseja algo descobrir.
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Um comentário:
Li três vezes. O objetivo das três leituras era para ver se conseguia fazer algum comentário à altura do que você(posso tratar desta forma, ahh agora jah foi) postou no seu blog. Cada vez que leio seus pensamentos e reflexões fico mais curioso sobre como você é , ah ... a respeito do comentário, um pobre mortal não é capaz de chegar a uma deusa!
amigo do gustavo!
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