
Juliana desde cedo foi acostumada a agir conforme as expectativas das outras pessoas. Como qualquer boa menina, aprendeu a sentar com as perninhas cruzadas, a comer com a boca fechada, a respeitar os mais velhos. A menininha ficava ali, escondida atrás dos muros de sua feição.
Com o passar do tempo, as coisas seguiram seu curso natural. Juliana sempre agindo em harmonia com o que era esperado. Sempre tentando adivinhar o que os outros esperavam dela para que pudesse logo realizar e ser, quem sabe, apreciada. Seu falar era doce, seus gestos eram modestos, ela era admirada por sua cautela e educação.
Por vezes fazendo algo contra sua própria vontade, sempre em nome dessa famigerada necessidade de aprovação. Sabe-se lá por parte de quem! E por qual motivo exatamente. O fato é que Juliana sempre andou na linha.
Ela não tinha o direito de errar, essa hipótese não existia em sua vida. Sempre depositaram muita confiança nela e em suas atitudes. Juliana cresceu ouvindo: "Sei que você não vai me decepcionar!" E essa é uma carga muito pesada para uma criança, a menina então passou a se sentir cobrada, pressionada! Ela não tinha o direito de escolher por si só, tinha que ser sempre o melhor sob os olhos de outrem.
Assim foi crescendo. Se esforçava para ser aceita, mesmo que isso fosse contra ela mesma. Então já não valorizava tanto o tesouro que guardava dentro de si, mas sim a opinião de seus expectadores. Já não era senhora de sua própria vida, vivia à mercê do que lhe era pré estabelecido. Sentia que não tinha o direito de opinar. Nunca foi livre para escolher, suas decisões eram as decisões dos outros.
Buscava as melhores palavras para nunca ofender. Não sabia dizer não. Não era reprovada na escola. Tinha medo do escuro e das pessoas. Apavorava-se com as grandes multidões. Depositava nos outros sua razão de ser e sua felicidade. Ela não podia ser vista fazendo nada errado. Não podia errar! E o que os outros vão pensar? E sua reputação? E?! E a menina foi aos poucos diminuindo, se calando, se apagando.. Enclausurada em sua própria vida.
Com o passar do tempo, as coisas seguiram seu curso natural. Juliana sempre agindo em harmonia com o que era esperado. Sempre tentando adivinhar o que os outros esperavam dela para que pudesse logo realizar e ser, quem sabe, apreciada. Seu falar era doce, seus gestos eram modestos, ela era admirada por sua cautela e educação.
Por vezes fazendo algo contra sua própria vontade, sempre em nome dessa famigerada necessidade de aprovação. Sabe-se lá por parte de quem! E por qual motivo exatamente. O fato é que Juliana sempre andou na linha.
Ela não tinha o direito de errar, essa hipótese não existia em sua vida. Sempre depositaram muita confiança nela e em suas atitudes. Juliana cresceu ouvindo: "Sei que você não vai me decepcionar!" E essa é uma carga muito pesada para uma criança, a menina então passou a se sentir cobrada, pressionada! Ela não tinha o direito de escolher por si só, tinha que ser sempre o melhor sob os olhos de outrem.
Assim foi crescendo. Se esforçava para ser aceita, mesmo que isso fosse contra ela mesma. Então já não valorizava tanto o tesouro que guardava dentro de si, mas sim a opinião de seus expectadores. Já não era senhora de sua própria vida, vivia à mercê do que lhe era pré estabelecido. Sentia que não tinha o direito de opinar. Nunca foi livre para escolher, suas decisões eram as decisões dos outros.
Buscava as melhores palavras para nunca ofender. Não sabia dizer não. Não era reprovada na escola. Tinha medo do escuro e das pessoas. Apavorava-se com as grandes multidões. Depositava nos outros sua razão de ser e sua felicidade. Ela não podia ser vista fazendo nada errado. Não podia errar! E o que os outros vão pensar? E sua reputação? E?! E a menina foi aos poucos diminuindo, se calando, se apagando.. Enclausurada em sua própria vida.
Mas um dia ela cansou..
Juliana resolveu andar com suas próprias pernas. Aquele anseio por liberdade que existia dentro dela resolveu vir à tona e ela não pôde e nem tentou deter! Já não bastava acatar, obedecer. Resolveu viver e perdeu o medo de se expor. Ela queria errar de vez em quando. Queria experimentar o gosto da vida. Queria saber o que se esconde atrás do arco íris. Queria beber a vida numa golada só! Experimentar! Agora ninguém mais lhe diria o que ela deveria fazer. E se ela fosse vista burlando as regras já não ligaria. A menina resolveu ser autora e atriz de sua própria vida, com todos os riscos que isso oferece. Sabia o enorme risco que correria ao nadar contra a maré, mas isso já não lhe assustava tanto.
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8 comentários:
Mas q desgraaaça em Val.
Vai escrever bem assim lá na
casa da mãe pô.
Paguei pau...muito bom esse
texto..[só tem verdade nele]..haushaushau.
Bjão. Ass: Mayra..amiga da Jú..kkkkkkkkkkkkkkk.
Val,cê manda muuuuuuuito bem!!!
sério msm... adoro lê as coisas que vc escreve.
Fui Juliana por muito tempo,hj não sou mais! E eu adoro não ser mais uma Juliana....rsrs
bjos!!!
Ei Val!
Seu blog é ótimo! Vou passa aqui sempre! Se você quiser, visite o meu também. Ele acabou de nascer! Beijos
www.fragmentosdefelicidades.blogspot.com
conquistador.
ta tudo muito lindo nesse blog.vou ler diariamente.
bjim
Huauaua
Bom, todos comentando eu tive que vim ve oq era neh...
amiga vc manda mto bem viu!!!
Afinal é minha amiga rs!!!
O texto é muito interessante e a julgar pelo conteúdo do seu blogg ... diria que pode até ser você, mas qualquer conclusão é precipitada, principalmente por não te conhecer e como sempre muito bem escrito. Parabéns.
Amigo do gustavo!
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