Hoje perguntei minha priminha se a boneca dela estava dormindo. Não, ela tá desligada - foi a resposta. Percebi que o mundo, realmente, já não é o mesmo.
Nem as crianças são, nem as bonecas são. Essa Boneca Maravilha fala, ri, mama mamadeira e outras façanhas. Seu nome não é Meu Bebê, nem Juliana, nem Naninha, nem esses nomes doces que a gente costumava dar às filhas de plástico. O nome é Miracle Baby. Sério. Forte. Globalizado. Perguntei à priminha se ela não tinha dado um nome pra boneca. Não. Mas por que não? Porque não.
No meu tempo as bonecas não faziam nada - pelo menos não as minhas. A boneca era só boneca mesmo, o resto ficava por conta da nossa imaginação. E elas tinham nomes! Claro, eram nossas filhinhas, como não teriam? Lembro de uma em especial que tinha uns olhinhos lindos e pretos. Feijãozinho, o nome dela, por que os olhinhos me lembravam feijões. E quando viemos pra Belo Horizonte, ela veio dentro de uma caixinha de sapatos. Foi a primeira coisa que tirei do meio das mudanças.
Agora as meninas já não se prendem às sutilezas da infância. Não dão nome à boneca, não precisam imaginar a boneca falando - porque ela fala de verdade. Tempos modernos, bonecas modernas, crianças modernas. Ainda bem que eu nasci em um tempo diferente. Diferente e rico.
Nem as crianças são, nem as bonecas são. Essa Boneca Maravilha fala, ri, mama mamadeira e outras façanhas. Seu nome não é Meu Bebê, nem Juliana, nem Naninha, nem esses nomes doces que a gente costumava dar às filhas de plástico. O nome é Miracle Baby. Sério. Forte. Globalizado. Perguntei à priminha se ela não tinha dado um nome pra boneca. Não. Mas por que não? Porque não.
No meu tempo as bonecas não faziam nada - pelo menos não as minhas. A boneca era só boneca mesmo, o resto ficava por conta da nossa imaginação. E elas tinham nomes! Claro, eram nossas filhinhas, como não teriam? Lembro de uma em especial que tinha uns olhinhos lindos e pretos. Feijãozinho, o nome dela, por que os olhinhos me lembravam feijões. E quando viemos pra Belo Horizonte, ela veio dentro de uma caixinha de sapatos. Foi a primeira coisa que tirei do meio das mudanças.
Agora as meninas já não se prendem às sutilezas da infância. Não dão nome à boneca, não precisam imaginar a boneca falando - porque ela fala de verdade. Tempos modernos, bonecas modernas, crianças modernas. Ainda bem que eu nasci em um tempo diferente. Diferente e rico.
6 comentários:
Ainda bem que nasci em um tempo que brincar de Queimada na rua era a coisa mais incrível do mundo. Ainda bem.
obs: Voltei com meu blog. Te espero lá.
Lucinha
Nossa realmente...o tempo passa e muito rápido, hoje com essa tecnologia toda o mundo não é mais o mesmo, as crianças não são como nós, outros valores.. que pena.
Esperar entrar de férias para todos seus amiguinhos que moravam perto ir para rua brincar de bola, de corre-corre, de esconde-esconde era a melhor coisa... hoje tudo é diferente.. meu irmão de 9 anos fica o dia inteiro diante de um computador e para ele essas brincadeirinhas são ''credo é muito paia''... Ainda bem que eu nasci em um tempo diferente. Diferente e rico.
Ainda bem que eu nasci em um tempo diferente.
Tempo em que queimada e rouba bandeira era sinônimo de diversão e todas as crinças da rua reunidas...
Tempo em que eu ia para a casa das minhas amigas brincar de Barbie(hoje as Barbies são estranhas,são fadas ou borboletas e tem asas enormes).
Tempo em que eu ficava horas e horas no quarto imaginando muitas histórias para as minhas "filhas de plástico"...
Tempo em que eu passava o dia na casa da árvore...
Saudades desse tempo...
Tempo diferente e rico.
bjo pro cê Val!
"Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino." 1CO 13:11
Seu blog tá 10 parabéns!
"Bem-aventurado o homem que acha sabedoria, e o homem que adquire conhecimento;" Pv 3:13
MAS
"Lâmpada para os meus pés é tua palavra, e luz para o meu caminho."Sl 119:105
"Falei eu com o meu coração, dizendo: Eis que eu me engrandeci, e sobrepujei em sabedoria a todos os que houve antes de mim em Jerusalém; e o meu coração contemplou abundantemente a sabedoria e o conhecimento.E apliquei o meu coração a conhecer a sabedoria e a conhecer os desvarios e as loucuras, e vim a saber que também isto era aflição de espírito.Porque na muita sabedoria há muito enfado; e o que aumenta em conhecimento, aumenta em dor." Ec 1:16,17 e 18
Que Deus te abençoe!!!
Pura realidade! Suas considerações e conclusões são dignas de concordância. Inclusive não valem somente para o gênero feminino. Eu mesmo brinquei com um bonecos de um brinquedo chamado LEGO até os 14 anos. Nós conversávamos, voávamos, brigávamos e muitos outros "ávamos". Era o máximo!!! Agora o que as crianças pedem é:
Computadoor... computadoor... computadoor...
val! lindo o texto! sua forma de escrever está melhorando... está mais simples, mais clara, mais direta... cativante. bora lançar um livro teu? rs... parabéns amiga! beijão pra tu!
Postar um comentário